segunda-feira, 28 de junho de 2010

Nada como o tempo...


É, estou completando 3 meses de EUA. Nossa, é engraçado, pois parece que estou aqui há muito mais tempo. Acho que o que dá esta sensação é a intensa saudade que sinto de todos do Brasil.

Este último mês foi mais dificil do que os dois primeiros. Não pela adaptação, pois isso a cada dia está mais tranquilo. Mas sim pelos altos e baixos que passei aqui. Hoje, minha amiga (também au pair) disse: "é Bruna, to triste hoje...mas é assim mesmo, vida de au pair, neh".

Verdade, esta vida de au pair não é fácil não. Olho meninas formadas e inteligentes se dedicando a 3 ou 4 crianças,passando mil perregues com a frieza americana, sendo muitas vezes humilhadas, e aí eu penso, o que a gente veio fazer aqui e o que nos faz conseguir permanecer um ou dois anos neste lugar?

Bom, nestes 90 dias, eu tenho muitas respostas. A gente está aqui, pois por mais que a semana seja dificil, aqui conseguimos algo chamado liberdade de espírito. Aqui somos nós mesmas. Nunca, em toda minha vida, eu fiquei com meu cabelo tão natural, minha cara tão lavada e poucas vezes eu agi intensamente como faço em tudo que conheço e experimento aqui.

Um passeio na Big Apple me rende sorrisos e emoções. Ver uma turma de brasileiros, me enche o coração de alegria, falar inglês o dia inteiro e perceber que já estou entendo muita coisa é uma delicia e assistir a um filme sem legenda e conseguir entender quase tudo, nossa, é demais.

E o aprendizado. Nossa, quem sou eu hoje? Garanto que não sou a mesma Bruna que saiu do Brasil. Não apenas pelos quilinhos a mais que ganhei nesta terra, mas pela forma que encaro a vida agora.

Hoje, já sei cozinhar, já sei cuidar das minhas roupas, já sei dirigir (isto é um milagre..rs), já sei controlar mais as minhas emoções...Enfim, me sinto mais adulta.E como será que vou estar daqui 9 meses meu Deus? Isso eu realmente não sei. Só desejo que eu tenha muitas histórias pra contar e experiências para dividir.

Viagens, amigos, amores, presentes, lembranças, tudo, tudo isso tem que caber na minha mala quando eu voltar ao Brasil. E graças a Deus tudo isso eu tenho tido aos montes aqui, viu...Por isso, minha mala vai voltar bem pesada com os momentos mais bem vividos, eu tenho certeza.

E só para não esquecer o final de semana maravilhoso que eu tive, tenho que comentar que fui pela primeira vez a um jogo de baseball. Fui no jogo do Mets, mesmo me considerando Yankees...rs...O jogo é bem chato, mas o estádio é lindo e aquela vibração e confraternização americana compensaram. Por fim, a Tati, eu, uma menina da Hungria e duas da Ucrania fomos na parada gay de Manhattan...Gente, eles têm muito mesmo que aprender com o Brasil. É uma pena falar isso, mas nossos gays são bem melhores..hahaha

Bom, termino dizendo que estou morrendo de saudades dos meus amigos...Alguns andam sumidos,mas eu sei que é apenas uma fase...meu sentimento é o mesmo por vcs.

Bjos e contem ai...mais 9 meses só..huhuhu

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Final de semana nota 10!


Nossa, que saudade que eu estava de escrever no meu blog. Sei que muitos amigos me acompanham e isso me dá inspiração para dizer aqui tudo que está acontencendo na terra do Tio Sam.
Andei meio fechada nestas duas últimas semanas. Passei perrengues aqui, sofri por algumas coisas do Brasil, me senti perdida e agora me sinto bem novamente. Estou numa fase de descobertas. Só que o problema é que nem tudo que descubro é bom. Caiu minha ficha sobre muitas coisas que venho fazendo errado em minha vida. Os vícios que adquiri com o tempo, como o de não pensar em mim, como o de sempre me iludir com as pessoas, achando que elas são sempre boas. Enfim, estou trabalhando isso dentro de mim e acho que esta viagem pode sim fazer meu GPS interno funcionar corretamente, fazendo assim com que eu realmente me encontre.

Anyway, hoje eu quero dizer que tive um final de semana maravilhoso. Sábado, foi niver de uma das latinas, e, até que enfim, eu fui na balada que eu tanto queria. Torches (tocha em inglês) é uma balada que fica bem pertinho de onde eu moro, mas que mais parece uma balada de Manhattan. Gente, o lugar é maravilhoso. Gente linda, música boa, bebida nem tão cara. Só podia me divertir, né. Mas me diverti mesmo, só que desta vez foi diferente. Eu me senti Bruna, sabe. Me soltei, me joguei e tive uma noite maravilhosa. Conheci novos amigos, dancei, dancei e dancei.

Já o domingo foi um dia brasuca...ahhhhhhhh....assistir ao jogo do Brasil ao lado de amigos brasileiros não tem preço. Fomos eu e a Tati para a casa do Paulo e lá estava também o Eduardo. Nos divertimos juntos e entramos no clima da Copa...nossa, como é diferente torcer aqui...acho que nunca vou esquecer isso.

O dia terminou meio tonto...hahah...a Tati, eu e o Paulinho fomos no Fridays tomar um chopp e pedimos algo meio grande, que por sinal vale super a pena...gente, o chopp se chama blue moon..amei, é tipo uma baden baden, mas bem melhor, eu recomendo.

Resumindo, tive um final de semana gostoso, perto de pessoas especiais e ainda por cima conheci e vou sair...bom, pauta para uma conversa no skype e não para meu blog...hahaha...

Ah, quero terminar dizendo que estou super feliz por duas grandes amigas brasucas. Rebecca, que passou no processo de trainee das Pernambucanas e Alexandra, que entrou no Pão de Açucar. Bom, a felicidade de vocês é a minha. Torço, vibro e me sinto parte desta boa fase que vocês estão vivendo. Amo vcs amigas!

Bjos a todos e saudades, daquelas de sentir dor na garganta e no coração!

terça-feira, 15 de junho de 2010

A Copa do Mundo que nem todo Mundo vê!


Ai gente, hoje foi o primeiro jogo do Brasil e eu precisava postar o que foi assistir ao jogo aqui, neste País que não torce, não vibra e nem se empolga com este grande evento mundial.

Pois é. Aqui não tem bandeirinha, não tem faixa nas ruas, vuvuzela então, nem pensar. Pòr isso, eu faço minha própria festa. Hoje, fiz tudo que tinha que fazer para estar às 14h30 na frente da TV (15h30 no Brasil). Sempre fui fanática por futebol, herdei este gosto do meu pai. Sempre fiquei enlouquecida na Copa do Mundo, mas desta vez senti algo tão diferente. Senti um amor por aquele time, por aquela camisa. Gente, me senti tão patriota. Chorei no hino, vê se pode. Sim, parecia que eu estava vendo alguém da minha família, algum conhecido. Me senti mais perto do Brasil e isso me deixou realmente emocionada.

O jogo não foi dos melhores, eu sei. Mas deu pra me divertir. Gritei como louca e ensinei as crianças como é que se torce por um time de verdade...hahaha...O melhor foi assistir ao jogo em um canal mexicano, neh. Ô dureza, custava minha familia ter a globo internacional..ok ok, nada de Galvão Bueno. Falando nele, aquela faixa, cala a boca galvão, deu o que falar....eu não vi aqui não, mas na internet bombou...hehehe

Bom, é isso. To aqui já com minha camiseta separada para domingo. Vou tentar ir para New Jersey, pois lá tem uma vila de brasileiros. Vixe, se eu for lá, não volto hein...rs

Saudade de uma caipirinha....que domingo me reserve este presente, ai ai ai....

Bjos a todos os meus amigos sumidos. Há um tempo nao sei deles, mas ok, deve ser a Copa...rs

sábado, 12 de junho de 2010

A impontualidade do amor!


Ah, hoje é Dia dos Namorados aí no Brasil e como eu não tenho muito o que escrever a respeito, eu vou deixar aqui um texto aos meus amigos solteiros. Martha Medeiros aqui fala sobre a impontualidade do amor. Tomara que vocês gostem deste texto e se abram para este sentimento único e que faz a gente ver a vida com mais cor!

"É tão bom morrer de amor e continuar vivendo". É bom mesmo! Hoje, estou solteira, mas meu coração não está totalmente vazio. Enquanto este sentimento não me fizer mal, ele estará aqui comigo, mesmo que só eu saiba disso! Bjos a todos e Feliz Dia dos Namorados!

A IMPONTUALIDADE DO AMOR

Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.

Trimmm! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa?

Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.

O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.

O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.

A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.

Martha Medeiros

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Dia dos Namorados X Revolução Russa


Amanhã, é o Dia dos Namorados no Brasil. Eu, mesmo há 10 horas de distância, pensei nesta data e resolvi escrever a respeito. Não que eu tenha muito o que falar sobre isso, pois há quase três anos estou solteira - o que não significa sozinha, quero deixar bem claro..rs. Mas enfim, este dia, não sei porque, sempre me deixa com uma sensação estranha. Sinto saudades. Mas não é saudade de alguém ou de algum momento. É saudade do que não vivi.

Estar solteira é muito bom, e como é. Mas tem hora que a gente realmente pensa como seria bom ter alguém ao lado. Mas não qualquer pessoa. Eu, por exemplo, só tive dois namorados e se é uma coisa que eles me ensinaram é o que eu não quero mais pra minha vida. Hoje, sei exatamente o que quero de uma pessoa. Não é beleza, não é carinho 24 horas, tampouco flores todos os dias. O que eu quero mesmo é que esta pessoa me ame e me aceite do jeito que eu sou: de cara lavada. Hoje, confesso, não consigo me imaginar namorando. Não sei se pelas feridas que o tempo ainda não cicatrizou, se por medo ou se é porque eu realmente estou curtindo esta fase de solteira.

E por falar em solteiros, este post hoje não é dedicado aos casais apaixonados não, mas sim aos solteiros que sabem fazer deste dia uma grande festa. Quer um exemplo? Meus amigos queridos do Brasil e eu, há dois anos, transformamos o Dia dos Namorados no Dia da Revolução Russa. Juro, não sei se dia 12 é celebrada esta data, mas a gente deu o nome e pegou, pelo menos pra gente.

Ano passado, meu Deus, foi tão bom. Nos reunimos, jantamos e acabamos a noite numa balada gls, dançando e comemorando o fato de sermos solteiros, livres, mas super bem acompanhados de amigos verdadeiros.

É a vocês meus amores que eu dedico o dia 12. Queria muito estar aí para comemorar nossa solteirisse. Tomara que vocês não quebrem a tradição e saiam para bebemorar esta data, que pra gente se tornou um dia pra lá de divertido. Pra gente, ao invés de corações, temos como símbolo um grande abraço, de amigos que se conhecem há tanto tempo e que por ironia do destino se encontram ainda em 2010 encalhados..hahahaha

Enfim, que este dia seja maravilhoso. Para os que estão com o coração quentinho, desejo um dia cheio de paixão, e para os que estão com o coração morninho, desejo um dia cheio de amigos...os melhores, os quais eu sinto muita falta.

Feliz Dia da Revolução Russa para vocês! Amo Amo Amo!!!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Pés cansados!


O título do meu post hoje é o nome de uma nova música da Sandy. Nunca fui muito fã dela, mas até que esta música é legal. Na verdade, hoje, este título traduz meu dia: estou cansada! Não do trabalho, que realmente tem sido exaustivo, tampouco do calor que está fazendo aqui em NY. Hoje, eu estou cansada das repetições.
Posso estar feliz como for, mas se tem algo que me deixa mais frágil que um copo de vidro é me sentir uma idiota. Sentir que alguém se aproveita do meu estado de espírito e do coração bom que eu sei que tenho.

Ser au pair não é fácil não. A gente engole muito sapo. Claro que as experiências compensam tudo, mas tem dia que é difícil aceitar as atitudes alheias. Tem dia que as emoções aqui se multipicam e a gente não tem pra onde correr. Sabe quando a gente discute com um chefe? Pois é, a gente se sente mal pra caramba né? Mas a diferença é que a gente discute e vai pra casa, onde podemos encontrar um ombro para chorar. Mas aqui você discute com seu chefe e dorme na casa dele, olha que ironia. Discute e tem que encarar ele na mesa do jantar e do café da manhã. E esta sensação eu posso garantir é mais que triste, chega a ser humilhante. Se eu pudesse dar um sinônimo para au pair seria atriz. Pois pisam na gente, nos fazem de idiotas, mas mesmo assim estampamos um sorriso no rosto e fingimos que está tudo bem. Bom, pelo menos eu sou assim, pois infelizmente na escola da vida eu ainda não aprendi a colocar pra fora o que eu sinto. Queria gritar, dizer "olha aqui, não me trata assim", mas toda vez que me machucam eu fico sem voz. Minha garganta tampa na hora. Meu coração se comprime, as lágrimas vêm devagar e eu me tranco em qualquer cantinho e choro.

Choro porque odeio me decepcionar com as pessoas. Choro porque há alguns anos eu venho me doando em tudo que faço e o retorno tem sido sempre menos do que eu acho que mereço. Choro porque não sei lidar com gente ruim, pobre de espirito, choro porque odeio repetições, deste tipo, é claro.

Sou forte, sou feliz, sou grata a Deus. Mas tenho pés cansados. Tem vezez que é impraticável atravessar os dias. Tem dia que a tristeza chega com força e não há muito o que fazer. Mas lembro bem, estar triste não é estar deprimida.Isso significa que eu continuo na minha vibe positiva, com toda a minha fé, acreditando que tudo vai dar certo. Só que sei ser alegre pelo que depende de mim, mas infelizmente não tenho controle do que os outros fazem comigo e tampouco de como vou sentir as "pancadas" que eu levo.

Em dois dias, meu Deus, foram tantos "tapas" que minha cabeça está até rodando. Um tabefe daqui e outro de lá do Brasil, como pode. Me magoam aqui e me magoam lá. Vai entender, né. Talvez eu me machucasse menos se minha cabeça estívesse 100% aqui. Mas quem manda eu querer viver uma vida prolixa, ora com a cabeça nos EUA e ora com a cabeça no meu país. Só podia dar nisso. Portanto, para esquecer, agora minha cabeça vai para Las Vegas, lugar em que estou planejando passar minhas férias e que se Deus quiser vai dar super certo. Só vivendo um instante de fantasia para esquecer a realidade deste dia cinzento. Mas ok, vamos que vamos...amanhã é outro dia!

Saudades dos melhores amigos do mundo! Vocês fazem falta todos os dias, mas hoje, afe maria, tá até doendo. Bjosss

domingo, 6 de junho de 2010

A maior montanha-russa do mundo. Sim, eu fui!


Ahhhhhhhhhh,que vontade de gritar mais uma vez, pois to muito empolgada. Neste sábado eu tive uma das maiores sensações de adrenalina da vida. Fui para o SIX Flags (parque dos personagens dos Looneys Tunes), localizado em New Jersey, e andei na maior montanha-russa do mundo, a Kingda Ka. Coração batendo forte, respiração ofegante e muita risada marcaram os 28 segundos que passei nestes carrinhos que atingem incríveis 206 km/h em apenas 3.3 segundos.

Foi demais! E o que é este parque né? A paisagem, as cores, os brinquedos e o clima são incríveis. Eu nunca andei tanto em montanha-russa como ontem. A adrenalina foi total. Eu gargalhava a todo momento, pois a altura, as curvas e a velocidade eram tão diferentes que eu fiquei apaixonada por este brinquedo. Eu andei em todas as mais de 6 montanhas-russas que têm no parque e muitas vezes eu senti que meu coração ia sair pela boca. Mas, que nada, a sensação de liberdade e de que a gente pode voar é boa demais. Melhor ainda foi fazer este programinha com a Maia, Simona e duas meninas da Tailândia, a Apple e a Elle.

E advinhem qual a montanha-russa que eu mais gostei? Sim, não podia ser outra. Realmente a Kingda Ka é algo sem palavras. Só tenho a agradecer a Deus. Cada dia uma aventura e experiência nova. To amando tudo isso. Bjos a todos!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Meu plano


Tem dias que a gente se pega assim, fazendo planos. A gente pensa em como vai ser o futuro profissional, a vida amorosa, se a gente vai ficar rico, se vai ter dois filhos, se não vai ter nenhum. Enfim, fazemos planos sobre um futuro incerto. E como a gente consegue concretizar um plano, sonho, meta, o que seja? Bom, eu tenho colocado em prática meus pensamentos positivos. É verdade. Mentalizo algo e corro atrás disso com toda a perseverança que eu tenho dentro de mim.

E é esta perseverança que vai me ajudar a conseguir algo simples, mas muito importante pra mim. Comecei meu plano esta semana e meu grande objetivo deve ser alcançado em 10 meses. Em 4 abril de 2011 eu vou postar aqui se meu plano deu certo, se eu alcancei minha meta, se eu realizei este sonho.

O único problema é que não posso dizer que plano é este. Ahhhh, verdade, não posso mesmo. Mas se meus amigos lindos puderem torcer por mim e colocar toda a energia positiva em cima de algo que eu estou querendo tanto, poxa, tenho certeza que consigo mais rápido.

E pra me ajudar, fiz cartazes e colei na minha parede. Leio todos os dias os meus objetivos pra alcançar o que tanto quero em 10 meses. Tá tudo nas paredes do meu quarto. As crianças olham e não entendem nada. Mas eu entendo.´Esta foi a forma de auto-motivação que encontrei para não desistir. Falar sobre este plano aqui também é uma forma de compromisso que estou fazendo comigo, pois quem sabe em abril de 2011 alguém se lembre e me pergunte, e ai, conseguiu? Eu realmente espero que isto aconteça e espero ter um sim como resposta.

E você, faz planos? Tem metas? Sonhos? Já pensou em como conseguir algo que você tanto quer? Acho que o primeiro passo é realmente acreditar que é possível. E eu acredito demais em mim, na minha fé e na minha força de vontade. Então, rumo a 2011 e a concretização de um dos tantos sonhos que eu tenho dentro de mim.

Falando em sonho, amanhã vou para mais uma viagem. Vou para Six Flags, um parque de diversão com uma das maiores montanhas-russa do mundo (qual o plural de montanha-russa, não sei..rs)...acho que vou me divertir um pouquinho. Tomara que eu volte viva, né?

E a saudade, poxa, cada dia maior. Meus amigos como vocês fazem falta na minha vida. Amo cada um de vocês.

Bjos e até o próxima!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Fora da caixa!


Ah, até que enfim consegui ter acesso à internet. Pois é, desde segunda-feira, fiquei off, não sei o que aconteceu com a rede daqui, mas sei que senti uma saudade sufocante de escrever e falar com meus amigos.

O post de hoje é dedicado ao meu primeiro feriado aqui nos states. Segunda-feira foi celebrado o "Memorial Day" e eu não trabalhei. Isso me garantiu três dias de pura diversão, em que eu pude respirar ar novo, conhecer gente nova e sair um pouco fora da caixa.

No sábado de manhã, viajei para Niagara Falls - um paraíso entre NY e Canadá com lindas cataratas. O engraçado é que eu achei que a viagem duraria duas horas de NY para lá. Imagina, não teria graça ficar apenas duas horas no ônibus. Pra dar valor, a gente tem que passar mais de oito horas na estrada. Meu Deus do céu, nunca dormi e acordei tanto em um só dia, mas ok, este cansaço seria recompensado com a beleza do lugar. E foi mesmo. Niagara Falls é lindo e o sol estava radiante. Simona, eu, suas amigas chilenas e uma Tailandesa nos divertimos muito, tirando fotos de todos os detalhes possiveis, foi muito bom. Já no domingo fomos para 1000 Islands, uma viagem de barco nas águas canadenses em que vimos castelos no mar, uma vista maravilhosa, a casa dos filhos do McDonad´s, etc.

Quando o domingo acabou resolvemos ficar em um hostel para curtir a noite em NYC e aproveitar a segunda-feira. Nossa, conheci alguns lugares que queria muito, como Chinatown, Soho e Brooklin. A balada foi em algum lugar que eu não me lembro o nome, pois o metrô nos deixou um tanto perdidas. Pois é, a coisa mais difícil que tem em NY é pegar metrô. Me sinto uma topeira e realmente acho que nunca vou aprender a andar nele. Imagina, me perdia em São Paulo, aqui então, nem se fala..rs. Enfim, não sei o bairro, mas a balada se chamava Fat Baby...Lugar bem diferente, mas que proporcionou bons momentos pra nossa turma. Dançamos, Simona teve um romance, eu, bom, deixa pra lá....rs

Segunda-feira, almoçamos no Soho e depois fomos para uma praça em frente à estátua da liberdade...lá ficamos por horas, jogando conversa fora. Neste momento, claro, eu olhei para o céu e agradeci. Muita coisa maravilhosa acontecendo. Me sinto cada dia mais abençoada. Porém, a saudade do Brasil está grande e parece que está aumentando cada vez mais. Sinto falta de tudo e de todos e não vejo a hora de rever meus amigos, familia e minha mãezinha.

Bom, é isso pessoas. Como sempre escrevo demais. To tentando ser mais objetiva, vamos ver se no próximo post eu consigo...rs

Bjos a todos cheio de saudades!